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Os Desafios da Expatriação

Os Desafios da Expatriação

Há algum tempo atrás, o Laboratório de RH do curso de Administração da ESPM promoveu o encontro Liderança for Export,  abordando os desafios da expatriação, com três executivos brasileiros que comandaram equipes internacionais: Erasmo Toledo (Natura), Carlos Pingarilho (Promon) e Rodrigo Morais (Bayer) . É interessante compartilhar  alguns pontos que debatemos sobre a experiência da expatriação, principalmente nos tempos atuais com tantos brasileiros querendo trabalhar fora do país.

Conhecer a cultura do país, história, economia, situação política, antes mesmo de embarcar e iniciar o trabalho, foi um aspecto comentado por esses executivos para facilitar a comunicação com a equipe nacional, principalmente na América Latina. Por sermos brasileiros e, obviamente latinoamericanos, há uma tendência a acharmos que temos uma história em comum, mas é importante para o profissional do outro país sentir-se singularizado, com seu passado e presente únicos. 

Certos pontos são similares com uma pesquisa que fiz há alguns anos com estrangeiros que vieram trabalhar no Brasil e que convém retomar: o processo de saída e todas as etapas que envolvem logística, materiais, burocracia e … afetos. 

Algumas empresas parecem descuidar dos aspectos práticos que circundam as mudanças de país tais como moradia, mobiliário, escola dos filhos, carreira do cônjuge, acerto familiar com os que ficam, entre outros aspectos práticos, tornam-se acessórios frente ao único que importa para as organizações: o resultado que o executivo estrangeiro trará na nova posição.  Estes são apenas alguns dos desafios da expatriação que nós da Cambio Consultoria trazemos para reflexão aqui.  t 

Parece haver o esquecimento de que o desempenho (ou a performance, para alguns) é um processo com muitos fatores socioemocionais imbricados em que, por exemplo, a insatisfação da esposa e/ou dos filhos pode influenciar o humor diário do executivo, aumentando nível de estresse, impactando na interação política com pessoas e tomada de decisão. E não precisa ser muito experiente para entender que isso influenciará resultados da equipe e da organização.

Destaca-se, assim, a importância de ter um processo de expatriação bem gerido, feito preferencialmente pela área de Recursos Humanos, para que se minimizem aspectos burocráticos que atuam negativamente na adaptação do executivo no novo país. Segundo estudos acadêmicos, os meses iniciais costumam ser como o período de namoro em que as descobertas e novidades frequentes encantam e sublimam as dificuldades. Os erros são encarados como divertidos e fontes de aprendizado. Porque é início de namoro.

Passados meses e aproximando-se o primeiro ano de estrangeiro, as diferenças culturais deixam de ser instigantes e folclóricas e se tornam difíceis de entender. Começa, então, um novo período de expatriação, em que se percebem as cobranças da empresa e da família por uma estabilidade e autopercepção de que “as coisas assim ficarão por um bom tempo…”

Você já pensou em trabalhar fora do país? Conhece alguém que buscou oportunidades além do Brasil? Dê sua opinião aqui.

Confira também o nosso artigo sobre Diversidade: Transformação ou mera Categorização?

 

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